Metrô SP: Estado de Greve no metro de São Paulo
ESTADO DE GREVE METRO SP: Desde o começo de abril, funcionários têm usado coletes vermelhos nos trens e nas estações reivindicando aumento salarial.
O Metrô ofereceu até agora apenas a reposição da inflação nos salários e nos vales-alimentação e refeição, e o sindicato diz que isso não representa aumento salarial real. Alem da inflação, a entidade pede mais 19,1% de gratificação.
Greve do Metrô de São Paulo é adiada para o dia 7 de maio
Em reunião no sindicato dos metroviários, os trabalhadores decidiram por adiar a greve que estava marcada para terça-feira, 30 de abril de 2019.Uma nova reunião foi marcada para o dia 6 de maio,com possibilidade de paralisação para o dia 7 de maio.
A entidade se reuniu na noite de segunda-feira, 29 de abril, para decidir o rumo dos protestos.
“Após 4 reuniões de negociação entre o Sindicato e o Metrô,os trabalhadores avaliaram que as propostas apresentadas não atendem as necessidades da categoria frente às demanda de trabalho.A empres propôs apenas a reposição de inflação pelo índice IPC-Fipe nos salários e no VA e VR sem aumento real”
Sem acordo
Não houve acordo em audiência de conciliação entre Metrô e os trabalhadores. O encontro aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região (TRT -2)
O desembargador Rafael Pugliese Ribeiro determinou pagamento de reajustes com base no IPC-FIPE aos metroviários com efeitos em maio, com multa de R4300mil em caso de descumprimento. Determinou também que o Metrô não puna os funcionários por uso de coletas e adesivos indicativos do protesto.
A decisão foi tomada após a categoria concordar com os termos de audiência de conciliação.
“ O TRT fez uma serie de ponderações,e nos decidimos retomar as negociações e não fazer greve agora”
disse o coordenador do sindicato.
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ESTADO DE GREVE
Metrô pediu policiamento
O presidente do Metrô pediu policiamento especial para o comando da Policia Militar, em caso de greve, nas estações,pátios e prédios administrativos da companhia.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo também quer que a companhia:
- Equipare salários entre trabalhadores que exerçam a mesma função;
- Continue custeando 84% do plano de saúde(a empresa não quer renovar o acordo nesse percentual);
- Aceite negociar o valor que será pago este ano de participação nos resultados.
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