Skip to main content
O maior acidente da historia do metrô paulista

Metrô SP: O maior acidente da historia do metrô paulista

O maior acidente da historia do metrô paulista

METRÔ SP –  Linha 4 – Amarela, está é a primeira linha de metrô no Brasil a ser operada por meio do regime de parceria público-privada. Foi concedido à iniciativa privada o direito de explorar a linha durante trinta anos, com possibilidade de prorrogação,quando então será devolvida ao governo do estado,para operação direta ou nova concessão. Em troca, o concessionário investira em toda a frota de  trens necessárias para operação,alem de outros investimentos.Tal parceria gerou na época indignação de funcionários do metrô contra o que consideraram uma “privatização”, a ponto de terem provocado uma greve no dia 15 de agosto de 2006.A greve não conseguiu impedir o processo e o projeto foi mantido. A licitação foi bem sucedida, com a participação de dois consórcios de empresas interessadas.

-A Parceria Público-Privada funciona da seguinte maneira:

  • O governo do Estado investiria 73% dos recursos, enquanto a iniciativa privada 27% do total.
  • O consorcio vencedor teria concessão da linha por trinta anos, sendo obrigado a manter e operar, tendo a receita tarifaria em retorno.
  • O concessionário teria o direito de explorar empreendimentos associados nas estações, tais como lojas, shoppings, estacionamentos e publicidades, durante o prazo de concessão.
  • Foi instituído mecanismo de compensação financeira entre o Estado e o concessionário, caso a demanda seja inferior ou superior ao previsto.

Além desses termos, o edital da PPP ainda definia a padronização da linha:

  • A linha deve atender aos mesmos padrões de excelência do metrô nos quesitos operacionais, de limpeza e segurança.
  • A tarifa cobrada na Linha 4 será a mesma das outras linhas do metrô e CPTM

Historia Cronológica

  • 2 de setembro de 2004 –inicio dos trabalhos de construção
  • 25 de maio de 2010-inauguração estações Paulista e Faria Lima
  • 28 de março de 2011-inauguração estação Butantã
  • 16 de maio de 2011-inauguração estação Pinheiros
  • 3 de junho de 2011-integração linha 9 CPTM
  • 15 de setembro de 2011- estações República e Luz
  • 15 de novembro de 2014-estação Fradique Coutinho
  • 23 de janeiro de 2018 – estação Higienóplolis-Mackenzie
  • 4 de abril de 2018- estação Oscar Freire

O maior acidente da historia do metrô paulista

As estações têm portas de plataforma, que separam os usuários da via, evitando acidentes. Os trens têm seis carros cada, via alimentação aérea, e não tem separação entre vagões.

As composições, fabricadas na Coreia do Sul, tem o sistema driverless,inédito na America Latina,que permite que o trem seja operado sem condutor na cabine. Os carros são todos interligados por corredores articulados e contam com ar-condicionado.

Cada composição tem 128 metros de extensão e comporta 1946 passageiros sendo 306 sentados.

A bitola e internacional, de 1,435 metro, ao invés da bitola larga de 1,6metro presente nas linhas 1,2 e 3.

 

ACIDENTE HISTÓRICO

O maior acidente da historia do metrô paulista

Durante a construção da Estação Pinheiros , em 12 de janeiro de 2007,o buraco de acesso às obras, que tinha cerca de quarenta metros de diâmetro, quase dobrou de tamanho em pouco menos de dois minutos,engolindo varias casa,três carros,três caminhões e um micro-ônibus que passava na região no exato instante do acidente.Grande parte do túnel de acesso da construção da estação desmoronou,abrindo uma cratera de mais de oitenta metros de diâmetro.Após uma varredura que não tinha detectado corpos,inicialmente o Consorcio Via Amarela garantia que não havia mortos e propunha que a cratera fosse aterrada, o que foi cancelado após as equipes de resgate serem avisadas por familiares das vitimas de que havia pessoas que só poderiam estar ali. Mais tarde, as buscas  não foram encerradas porque alguns bombeiros ouviram sons de buzina. O GPS do micro-ônibus esclareceu as duvidas, ao apontar que o veiculo estava 28 metros abaixo do entulho. O corpo da primeira vitima só seria resgatado no quarto dia de buscas; o ultimo no 13º dia.

Sete pessoas morreram no acidente, o maior da historia do metrô paulista. Foram interditados 94 imóveis, dos quais sete foram demolidos e catorze condenados pela Defesa Civil. Cerca de 230 moradores ficaram desabrigados e foram transferidos para hotéis. A pista local e expressa do sentido Castelo Branco da Marginal Pinheiros foram interditadas por três dias.

O maior acidente em obras do metrô paulista..

 

 

Agosto 16 /2018

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *