Metrô SP: Que tipo de metro foi construído em São Paulo?
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OS TIPOS DE METRÔ
As definições técnicas que fazem parte do projeto de uma linha de metrô são altamente complexas e decorrem não apenas de exigências específicas do sistema metroviário mas, principalmente, de aspectos como ocupação do solo, preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico. Portanto, condicionam-se a características geológicas, topográficas e geotécnicas, a especificações do material rodante, características do sistema viário e – não por último – a aspectos legais. A interface do sistema metroviário com o meio urbano é mais evidente nos pátios de manutenção e nas áreas próximas às estações, onde se dá a integração com outros equipamentos de transporte, como terminais, passarelas, acessos, etc. e também com instalações de utilidade pública, como áreas comerciais, praças e jardins.
A ESCOLHA DO MÉTODO CONSTRUTIVO
As linhas de metrô têm extensões da ordem de 20 a 25 km, atravessando áreas de características físicas diversas e, em muitos trechos, densamente ocupadas. Portanto, dificilmente pode ser feita uma única opção construtiva para todo o traçado. Quase sempre o que ocorre é uma alternância de estruturas, que podem ser ora em superfície, ora elevadas, ora subterrâneas. Além dos aspectos já citados, essa escolha também está condicionada às técnicas construtivas disponíveis e ao seu custo de implantação. Para linhas subterrâneas, por exemplo, a parte correspondente à obra civil responde por 50% dos investimentos. Assim, procura-se reduzir esses custos adotando uma tecnologia avançada que, além de otimizar os projetos de obra civil, sistemas e equipamentos, proporcione o menor impacto possível na superfície.
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