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Coronavírus - Riscos no Metrô SP

Coronavírus – Riscos no Metrô SP

Coronavírus – Riscos no Metrô SP

Concentração de passageiros pode aumentar em até seis vezes o risco de uma doença infecciosa

Grande parte do risco potencial de infecção em trens, metrô, aviões, navios e ônibus dependem de quanto esses transportes estão cheios o que varia de acordo com cada cidade, cada rota e horários.
Em linhas de metrô onde há uma densidade extremamente alta de pessoas nos vagões, pesquisas anteriores ao novo coronavírus já indicaram uma ligação entre o uso desses transportes e a probabilidade de contrair doenças respiratórias.
São Paulo tem três das dez linhas de trem e metro mais lotadas do mundo, segundo pesquisa do Google Maps feita com a avaliação de usuários da plataforma de outubro de 2018 a junho de 2019 durante o horário de pico (6h às 10h). Aparecem no ranking a Linha 11-Coral, a linha 8-Diamante e a Linha 9-Esmeralda.
Uma pesquisa de 2018 feita em Londres pela especialista Lara Gosce, do Instituto de Saúde Global, mostrou que as pessoas que usavam o metrô regularmente eram mais propensas a sofrer sintomas
semelhantes aos da gripe.
Diante da presença cada vez maior do coronavírus em todas as partes do mundo, incluindo a Grande São Paulo, surge a grande questão:

Estamos correndo riscos maiores a bordo do transporte publico?

Os trens do Metrô e da CPTM, constantemente cheios em horários de pico, parecem ser o ambiente ideal para a propagação de doenças infecciosas e não seria diferente com o COVID-19, como é chamada a
doença oficialmente.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2011 pela BioMed Central,uma entidade responsável por publicações cientificas britânica,a chance de se contaminar com uma infecção respiratória  aguda a bordo do transporte publico é seis vezes maior.A cada hora tocamos de 20 a 30 vezes em superfícies que podem estar contaminadas.Agora imagine isso com um passageiro que fique muito tempo em seu trajeto diário de ida e volta para a casa.
Se você estiver viajando em um trem ou ônibus relativamente vazio,os riscos mudam.Também são fatores importantes o grau de ventilação dos veículos,a limpeza pela qual eles passam e quanto
tempo o passageiro passa dentro deles.
Não é à toa que muitas cidades no mundo têm reduzido à oferta de transporte publico em conjunto com outras medidas que restringem a circulação e, sobretudo, a concentração de pessoas. Alem disso,
enfatizado uma higienização mais agressiva e constante para tentar eliminar qualquer vestígio do vírus.

O Metrô e a CPTM informaram que “mantém intensa rotina de higienização dos trens e estações e já tem outras atividades”

Os funcionários estão sendo orientados a utilizar luvas e álcool gel quando necessitam ter contato com os passageiros, não manusear documentos e manter uma distancia razoável de outras pessoas, recomendações que valem para qualquer usuário.
Diante da gravidade causada pelo coronavírus, recomenda-se a todos os passageiros que, dentro do possível, evitem riscos desnecessários com contatos físicos, ambientes lotados de pessoas, sobretudo se
estiver com algum tipo de sintoma infeccioso de qualquer natureza.
Vários países da Ásia como Taiwan e Singapura têm conseguido controlar o surto justamente porque sua população também tem feito sua parte.

Coronavírus – Riscos no Metrô SP

Principais Sintomas:

  • Febre alta
  • Tosse seca
  • Dificuldade respiratória

Persistência do CORONAVÍRUS em Superfícies:

Coronavírus - Riscos no Metrô SP

  • Plástico: 5 dias
  • Papel: 4-5 dias
  • Vidros: 4 dias
  • Madeiras: 4 dias
  • Alumínio: 2-8 horas
  • Luva de borracha: 8 horas
  • Maçanetas de metal: 48 horas

Transmissão:

  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de
  • Contato com a boca, nariz ou olhos.
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mãos.
  • Tosse
  • Espirro
  • Contato com secreções respiratórias.

Prevenção:

Coronavírus - Riscos no Metrô SP

  • Lavar sempre as mãos com água e sabão ou utilizar gel.
  • Evitar aglomerações de pessoas.
  • Nunca toque seu rosto, boca e olhos com a mão suja.
  • Evite abraços, beijos e apertos de mão.
  • Mantenha distancia sempre que puder de 1 metro.

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Fontes:

www.metrosp.blog.br
www.metrocptm.com.br
www.uol.com.br/vivabem/noticias

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