METRÔ SP – PREJUÍZO-2020

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Com prejuízo de quase R$ 1 bilhão, no primeiro semestre de 2020, Metrô de São Paulo vê situação financeira se agravar. METRÔ SP – PREJUÍZO-2020

Resultado do primeiro semestre é 112% pior do que mesmo período de 2019. Companhia tem reduzido licitações e compras alem de buscar receitas emergenciais.

Em tempos normais, o Metrô de São Paulo ocupa um lugar cativo no caderno Empresarial do Diário Oficial do Estado de São Paulo. São licitações de expansão e modernização da malha metroviária, compras de insumos e mesmo a oferta de projetos diversos.

Mas nas ultimas semanas, as publicações tem sido mais raras, um sinal bastante claro de que empresa esta buscando economizar ao máximo diante do agravamento da sua situação financeira.

Embora seja uma empresa que tem dado prejuízo ao estado nos últimos anos, quadro no primeiro semestre de 2020 é assustador.

Ate junho,o Metrô acumulou um prejuízo de R$ 903,3 milhões,segundo dados divulgados pela companhia.É nada menos que 112% acima do resultado da primeira metade do ano passado e 41% superior ao prejuízo de 2019 inteiro.

A razão, é claro, envolve a crise desencadeada pela pandemia do coronavírus,que obrigou o poder publico a restringir os deslocamentos da população e, consequentemente,reduziu brutalmente a demanda no transporte publico.

METRÔ SP – PREJUÍZO-2020

Por isso, o Metrô arrecadou com tarifas no primeiro semestre 47% menos que em 2019. Em abril, o pior mês ate aqui, foram apenas R$ 39,7 milhões contra R$ 176,3 milhões no mesmo mês de 2019.

Custos engessados:

Se a queda de receita é algo certo diante do esfriamento da economia brasileira, a redução dos custos do Metrô é pouco perceptível….Os custos dos serviços prestados,categoria que reúne o que a empresa gasta para operar o sistema,teve uma redução de apenas 6,9%..Foram consumidos mais de R$ 1,1 bilhão com pessoal,materiais,serviços terceirizados e gastos em geral,ou seja,um grande rombo na situação financeira.

Em outras palavras, a situação do Metrô (e de outras operadoras) é grave porque o transporte público tem precisado funcionar a despeito da queda da demanda.Com tarifas definidas por critérios sociais e a possibilidade de viagens longas e baldeações pelo mesmo valor,o sistema acaba trabalhando no limite.

Embora a perspectiva seja a de que a demanda no transporte publico levara tempo para voltar aos patamares pré-pandemia,quando esse momento chegar a “hemorragia financeira” do Metrô deve estancar,mas o problema não.

O enorme rombo que esta se formando será pago invariavelmente pelo contribuinte, seja de uma forma ou de outra.

Concessionárias: Também uma grande redução.

Operadas pelas concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade as Linhas 4-Amarela e 5-Lilás apresentaram uma queda de quase 75% no movimento de passageiros entre abril e junho.No mesmo período de 2019 as linhas transportaram mais de 100 milhões de passageiros e neste ano somente 26 milhões.

Ou seja, são mais de 74 milhões de passageiros a menos.

Menos passageiros menos arrecadação

Fontes: www.metrocptm.com.br

www.metrrosp.blog.br

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